quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A geração Y contra-ataca: eles são uns caras legais!

Por essa nem eu esperava... Mas foi demonstrado em pesquisa que a geração Y não é bem aquilo que muitos apontavam.

Segundo matéria* da m&m online, "Apesar de ser muito informada, essa geração vinha sendo apontada como jovens alienados e sem compromissos com virtudes e valores. Batizado de "Nem tudo é o que parece ser", o trabalho apontou que essa é uma impressão equivocada. "Com a pesquisa, o que vemos é que não é interessante analisar este grupo de jovens fazendo comparação com outras gerações. É importante enxergá-lo dentro de seu contexto", afirma Valéria Luz, superintendente da ABMN."

Ainda citam que "Certas características já eram esperadas pelos pesquisadores, como o baixo índice de leitura e a internet como principal meio de informação."

Mas o que mais me chamou a atenção foi a seguinte constatação: "a grande novidade ficou por conta de alguns valores que estão sendo resgatados, como a valorização da família. Dentre os jovens ouvidos, 76% afirmaram comer freqüentemente na companhia de sua família. "Enxergamos que a dinâmica do contexto familiar se realiza como uma variante híbrida, uma vez que tradição e modernidade se misturam, com valores antigos sendo resgatados num contexto moderno", explica Valéria Luz, superintendente da ABMN."

"Segundo a pesquisa, o jovem paulistano das classes A e B tem também uma convergência de interesses com a família. Sinal disso é que pais e filhos têm assistido aos mesmos programas juntos. Além disso, mães e pais, respectivamente, são os maiores exemplos de heróis para essa geração. Isso revela uma contraposição a uma visão nem tão antiga assim, quando os jovens tendiam a ir contra as ideias e os gostos dos pais. Nelson Mandela e Ayrton Senna também foram citados como heróis (logo após os pais), mostrando que o arquétipo de herói para esse público é uma pessoa batalhadora, mas pacífica. Justiça e coragem também são características com as quais eles mais se identificam."

Para finalizar, verificou-se ainda que "Outros valores apontados como importantes pelos entrevistados são imparcialidade, integridade, perseverança, postura crítica e inteligência social."

Os amigos me perdoem tanto texto em itálico, mas o conteúdo da matéria era extenso e eu foquei o post reproduzindo apenas para os dados pertinentes ao comportamento social, e não de consumo, o que pode ser lido na íntegra no link lá do início do texto.

Em resumo, o pessoal dessa geração é a própria evolução social sob um aspecto muito positivo, onde o ser humano parece retornar às origens daquilo que é importante para a humanidade, mas sem perder o bonde da tecnologia.

Essa matéria iluminou ainda mais o meu dia!! E você, também nota essas características na nova geração?

*A Associação Brasileira de Marketing e Negócios (ABMN), em parceria com o Instituto de Psicologia Positiva e Comportamento (IPPC), divulga pesquisa feita com os jovens paulistanos das classes A e B a fim de entender seus valores e características como consumidor. Foram entrevistados, entre abril e março, 456 homens e mulheres entre 14 e 25 anos, uma amostra correspondente a um universo de 400 mil jovens. Dentre os entrevistados, 54% eram do sexo masculino e 46% do feminino.

2 comentários:

  1. Adriano, ninguém em qualquer idade ou classe social, é totalmente bom ou totalmente mal. O que me aborrecem são os rótulos. Rotular pessoas é, para mim, rebaixar o ser humano ao status de "coisa". A vida não pode ser assim, ou preto ou branco. Eu, pessoalmente, sou adepta do equilíbrio. E é ele que nos mostra a existência do cinza. Nunca gostei dessa "classificação" dada aos profissionais de "Geração X, Y e outras letrinhas". Quem arbitrou essa classificação? Baseado em quê? Estudos, pesquisas... Sabe o que eu acho? Alguém se achou "dono da verdade" o suficiente para sair dividindo as pessoas em grupos. E o fizeram. E é aqui que eu não gosto mesmo desse tipo de coisa. É tudo feito para vender, seja lá o que for. Vender algo que ainda não existia e de que ninguém precisava, mas que alguém lucrou muito com a venda. Quantos livros, palestras, CD e DVDs, entrevistas não se têm vendido mundo afora desde que "inventaram" essa maravilha? Tem gente ganhando dinheiro com isso até hoje. E nós mortais ficamos aqui discutndo acerca de algo que não serve para nada. Ou melhor, serve sim, para perdermos nosso tempo e fomentar mais preconceitos na sociedade, pois se alguns já eram contra homem careca, mulher gordinha e outras imbecilidades como essas, agora já têm mais um rótulo para discriminar. Ontem assisti uma reportagem (pra variar em rede européia) que existe um grande problema em alguns países europeus com pessoas ruivas de qualquer idade (não confundir com albinismo, que é uma doença e nada tem a ver). Imagina a falta do que fazer de alguém, que pra mim só pode ser um doente mental (mas que, na verdade, já é um grupo organizado), para ameaçar os colegas de escola, ridicularizar pessoas nas ruas, em lojas, supermercados etc. Por tudo isso, eu sou contra rótulos, as pessoas são únicas. Não podemos deixar essas coisas relacionadas a segregação tomar espaço entre os seres humanos. E eu nem peguei pesado falando em religião, etnia e coisas desse calibre.
    Abraços

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  2. Olá Eliane! Realmente, esse negócio de estabelecer esteriótipos é complicado principalmente porque pode gerar atitudes discriminatórias, como a dos ruivos da Europa. Talvez lá seja de fato ato de discriminação contra os irlandeses ou algum povo onde predominam os ruivos...

    Já o estudo das geração é baseado em análise comportamental da sociedade, onde verifica-se que de tempos em tempos o perfil coletivo de derteminada faixa etária tende a ser parecido e até previsível.

    O que há de controverso nisso, e concordo com você, é a diversidade cultural. Não há como equiparar simultaneamente o comportamento de pessoas do Maranhão, Bahia, São Paulo, Goiás e Rio Grande do Sul, por exemplo. São pessoas de culturas muito distintas, e não há análise comportamental que alcance toda essa população chegando numa conclusão aceitável. Veja que esse estudo foi baseado apenas no estado de SP. Aqui no Tocantins, certamente o resultado seria diferente...

    Abraços!

    PS: vi que está tendo dificuldade para comentar, o sistema dá uma mensagem de erro. Acredito que pode ficar tranquila, e se der erro pode ignorar que o comentário mesmo assim vai entrar, aparecendo já no próximo acesso, ok!

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