terça-feira, 25 de maio de 2010

Contrata-se carrasco com experiência

Já estou a alguns dias querendo fazer um tópico com essa abordagem, que é o formato de punição utilizado para corrigir delinquentes e provedores de pequenos males à sociedade.

Um dos maiores problemas para se enfrentar a criminalidade no Brasil é ao alto custo com infra-estrutura, mão de obra especializada e tramitação jurídica, que demanda tempo onde tempo é dinheiro.

Chega a ser irritante ver o número de ocorrências de pequeno porte, tipo filho que espanca a mãe e os irmãos, assaltantes que vivem de pequenos furtos em estabelecimentos comerciais, ladrõezinhos de rua que vivem vagabundeando por aí e roubando tanto os mais desavisados quanto os mais prevenidos para usar o o fruto do seu roubo para a compra de drogas.

Na minha opinião não há prisão de 6 meses ou três anos que ofereça o mesmo retorno corretivo que umas boas palmadas. Isso mesmo, palmadas. Acredito que se voltássemos ao passado e instituíssemos a surra por chicotadas como pena por crimes de roubo, tráfico e agressão física, colocaríamos muitos em estado de alerta após sentir o peso da primeira condenação.

Simples assim. Comprovado o crime, o homem recebe a condenação pelo juiz e é levado imediatamente para a delegacia corretiva, onde ficaria frente a frente com o carrasco, sentiria na pele a pressão psicológica de uma agressão covarde sem chance de defesa, e receberia suas chicotadas, voltando para casa um dia depois já com o curativo nas feridas, e meditando no próximo roubo e possíveis chicotadas em maior quantidade por ser reincidente.

Isso poderia reduzir o número de presos nas cadeias e aumentaria a eficiência do judiciário em encerrar milhares de processos por crime contra terceiros e seus patrimônios.

E contra a droga...

Contra a droga minha opinião é a punição ao usuário. Enquanto houver quem compra, haverá quem vende. E como não se consegue frear as atividades de quem vende, é preciso inibir o crescimento do número de quem compra e consome. Se você fizer contrabando não será punido pela compra ilegal de algum produto? Por que então não se enquadra no mesmo crime ao comprar droga, um produto ilegal em nossa jurisdição? Se você comprar produto roubado não será punido por crime de interceptação? Por que então não se enquadra no mesmo crime ao comprar um produto de venda proibida?

O usuário deve cumprir a mesma pena de roubos, agressão e tráfico: chicotada. Os que usam droga vão contar aos demais qual é a sensação da surra levada na delegacia, e certamente fará seus colegas pensarem 3 vezes antes de comprar, consumir e se viciar.

Alguém pode achar esse Adriano meio sórdido hoje, mas não é isso. Apenas não estou vendo alguma providência contundente no combate ao crime, e as pessoas de bem vem sofrendo cada dia mais com a incerteza sobre sua própria segurança e a segurança de seus filhos. Se cadeia corrigisse alguém, o crime não aumentaria como vem aumentando...

5 comentários:

  1. Realmente é preocupante Adriano, concordo que usuário de drogas é o fomentador do tráfico. Chicotadas seria retroceder, mas quem sabe também retrocederia o índice de violência no Brasil...você não deixa de ter razão em sua indignação. Beijocas!

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  2. rsrsrs... eu tô terrível hoje, Taia, KKKKKKKK. A idéia é meio tosca, mas já vi reportagens mostrando infratores traumatizdos por serem surrados na delegacia (ilegalmente), mas que de certa forma nunca mais saíram de casa para perturbar alguém. Por que não legalizar e padronizar o chicotão?! Chega o reio na galera!!

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  3. Rsrs...moço radical...mas gostei daqui.
    Desculpinhas pela invasão.

    Beijocas.

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  4. Acho que não tinha visto esse post, mas captei pelo seu comentário lá no blog do Sakamoto. Menino, esses carrascos existem, você acha que funciona como quando a galera é presa?!!! Salvo os que tem uma grana e já chegam com advogado. Mas uma boa maioria é comida no pau quando são presos, e acha que ligam, que desistem da vida bandida por causa disso? Eu tive um cliente que foi espancadíssimo pela polícia, torturado mesmo, foi à delegacia competente e registrou o ocorrido, no dia que ele foi ouvido para apurar o caso, pela polícia mesmo, eu fui com ele, ele contou toda a surra, a tortura, mostrou as cicatrizes, e sabia o nome dos policiais, acha que disse? Disse não, na saída me disse que jamais diria, que não era doido. Ele me pagou direitinho, o irmão tinha me passado um calote, e ele disse que sabia da importância de um advogado, pagava e sabia que ia precisar de novo, um mês depois já tava roubando, daí não advoguei mais pra ele, porque esse tipo de cliente não era interessante.

    Complicado!

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